por Luana Finocchiaro e Sandra Reis
Biólogas, Adestradoras Comportamentalistas e Fundadoras da PetSou Educação Canina
Assim como os humanos, os cães podem desenvolver o tártaro, um problema de saúde que precisa ter o devido cuidado e atenção. O tártaro consiste em uma placa bacteriana que se acumula nos dentes, devido ao acúmulo de matéria orgânica (restos de comida).
Para verificar se o seu cão tem tártaro, observe se há mal hálito e manchas esverdeadas ou amareladas nos dentes, próximas à gengiva. Este acúmulo pode gerar bastante desconforto ao mastigar, devido à dor causada pela inflamação da região. Todos os cães podem desenvolver este problema, mas alguns tem uma predisposição maior, como os braquicefálicos, os de pequeno porte ou que ainda possuem dentes de leite.
O perigo não reside apenas nos dentes. O grande risco do tártaro, além da doença bucal, consiste na possibilidade das bactérias migrarem para outros órgãos, como coração, rins, fígado e pulmão. Por isso, é tão importante que os tutores busquem auxílio veterinário para a prevenção, diagnóstico e tratamento adequado.
Para a prevenção é recomendada a escovação diária, ou várias vezes por semana, com produtos específicos para pets, além de uma alimentação saudável e brinquedos mais rígidos, como ossos de resina atóxica, que promovam o atrito e limpeza dos dentes.
Em casos mais avançados, é necessária a remoção do tártaro em um procedimento cirúrgico, se possível, com um especialista em odontologia veterinária. Alguns cães idosos, que apresentam cardiopatias ou outras doenças, como diabetes, precisam de uma avaliação mais detalhada caso precisem ser anestesiados para uma cirurgia.
Não busque tratamentos caseiros, que podem piorar a situação. Faça checkups frequentes com um veterinário de confiança e escolha locais com boa recomendação. Lembre-se, que prevenir é sempre melhor do que remediar.
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